No campo
Você já ouviu falar em ordenhabilidade?
Ordenhabilidade é a capacidade de extrair o máximo de leite no menor tempo, causando menor dano possível a ponta do teto da vaca.
Informações sobre como alcançar a ordenhabilidade e explicações sobre a necessidade de manter uma rotina de cuidados com os animais e o maquinário da ordenha estão disponíveis no artigo a seguir. Boa leitura!
Cuidados com os animais e o maquinário são necessários
Alcançar a ordenhabilidade demanda alguns cuidados, como ajustar bem a rotina de ordenha e fazer uma revisão dinâmica da máquina em que ela é realizada.
Vale frisar que se deve ajustar a máquina de ordenha às vacas, e não ao contrário.
O esfíncter do teto é a primeira barreira de defesa contra patógenos mamários, sendo de vital importância para a saúde do úbere das vacas. Preservar a integridade deste músculo e a capacidade dele fechar entre as ordenhas é vital para prevenir a colonização de patógenos no úbere.
Quando a pele dos tetos está saudável e hidratada, a maioria dos patógenos causadores de mastite tem pouca chance de sobrevivência.
Por isso a importância de implementar e melhorar as rotinas de ordenha, detectar e corrigir falhas e adaptar o equipamento de ordenha às necessidades da propriedade para garantir a ordenha adequada da vaca. Se todos esses fatores funcionarem corretamente, a saúde do esfíncter do teto é garantida.
Como influenciamos a ordenhabilidade por meio da rotina de ordenha?
Algumas medidas no dia a dia da propriedade leiteira podem contribuir com a ordenhabilidade, como:
- Condução correta dos animais até a sala de espera;
- Tempo de sala de espera e conforto animal;
- Criar uma rotina adequada de preparação para ordenha, que inclui: descarte dos três primeiros jatos de leite; aplicação do pré-dipping e secagem dos tetos e colocação do conjunto de ordenha no tempo adequado.
Como influenciamos ordenhabilidade através da revisão na máquina de ordenha?
Cuidados com o maquinário da ordenha também são fundamentais. Confira as principais recomendações:
- Trocar teteiras e mangueiras de leite e de pulsação de acordo com o fabricante;
- Seguir a capacidade da bomba de vácuo de acordo com a normativa, reserva real e efetiva;
- Considerar a capacidade e localização do regulador de vácuo;
- Adequar os parâmetros da pulsação;
- Ter um plano de manutenção da máquina de ordenha;
- Fazer a regulagem correta do vácuo na unidade final (vácuo de trabalho da máquina);
- Regular o vácuo médio dos primeiros 2 minutos na saída do coletor de leite;
- Regular o vácuo máximo (pressão superior a alveolar);
- Regular o vácuo mínimo (refluxo);
- Regular a queda de vácuo ao abrir o conjunto mais distante da unidade final;
- Observar a capacidade da bomba de vácuo, localização do regulador e leitor, fugas no sistema.
Esses são alguns parâmetros que devem ser analisados nas revisões periódicas do equipamento de ordenha que, com certeza, farão diferença na saúde dos animais e na qualidade do leite.
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