No campo
Zona de conforto térmico: essencial para o bem-estar e a produção das vacas leiteiras

As vacas leiteiras possuem necessidades térmicas bem diferentes das nossas. Enquanto humanos se sentem confortáveis em torno de 25°C, elas preferem temperaturas entre 0°C e 15°C. Acima desse limite, começam a demonstrar sinais de desconforto, o que afeta diretamente sua saúde e produtividade.
Essa sensibilidade ao calor resulta da interação entre fatores internos, como a fermentação ruminal, e externos, ligados ao ambiente. Esse processo eleva a temperatura corporal, exigindo respostas fisiológicas para restaurar o equilíbrio térmico.
Quando a geração de calor supera a capacidade de dissipação, ocorre o estresse térmico, forçando ajustes que comprometem o bem-estar e o desempenho do animal.
Como identificar o desconforto térmico?
As vacas dão sinais claros quando estão sob estresse calórico. Um dos primeiros comportamentos, é passar mais tempo em pé para dissipar calor. Se isso não for suficiente, a frequência respiratória aumenta, prejudicando a ruminação e reduzindo a ingestão de alimentos. Como consequência, além do impacto na saúde geral, a produção de leite é reduzida.
Outros pontos importantes a serem observados são: ofegação, língua para fora e boca aberta. Os três fatores consistem em estratégias naturais das vacas para tentar equilibrar a temperatura corporal. Reconhecer esses sinais rapidamente permite que o produtor adote medidas eficazes para minimizar os impactos.
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Estratégias para reduzir o estresse térmico
Manter as vacas dentro da faixa ideal de temperatura é essencial para garantir bem-estar e produtividade. Algumas práticas recomendadas incluem:
- Sombreamento adequado: proporcionar de 3 a 5 m² de sombra por animal.
- Disponibilidade de água: fundamental após a ordenha e nos horários mais quentes.
- Ventilação e resfriamento: em sistemas de confinamento, o uso de ventiladores, aspersores e nebulizadores ajuda a manter a temperatura controlada.
- Ordenha e manejo estratégico: realizar ordenhas nos períodos mais frescos e evitar procedimentos como vacinação e inseminação nos horários mais quentes.
- Ambiente adequado: minimizar o tempo dos animais na sala de espera, garantindo locais cobertos e bem ventilados.
- Alimentação ajustada: aumentar a frequência do fornecimento de alimentos e manter os cochos limpos e bem abastecidos para reduzir a queda no consumo de matéria seca.
A combinação dessas práticas reduz significativamente os efeitos do calor, promovendo conforto e melhorando a eficiência produtiva.
No Piracanjuba ProCampo, reforçamos a importância do cuidado contínuo com as vacas, pois acreditamos que bem-estar animal está diretamente ligado à sustentabilidade e qualidade na produção.
Cuidar é essencial para superar os desafios do campo e garantir resultados de excelência!
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